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Dicas & Toques
Você quer tocar Bateria?
A nossa web revista Fala Maestro traz Julio Bittencourt, músico e mestre em bateria e percussão,
para orientações e dicas muito importantes.
Confira!


1. Como saber se uma criança tem "talento" para tocar bateria?
R. Normalmente aparece cedo, a criança já começa a se interessar pelas panelas, ou melhor, pelo som delas (rs...). Acredito muito que neste caso entra o apoio e atenção dos pais, os que bem cedo percebem e incentivam o filho, já saem na frente.

2. Com quantos anos é adequado para uma criança iniciar os seus estudos na bateria?
R. Tenho alunos com 5 anos de idade, mas acho cedo para definir e os trato como musicalização infantil, a partir dos 8 anos já fica perfeito para começar a levar mais a sério.
 

Foto Hermínio Lopes
3. Existem ritmos mais difíceis de se executar na bateria? Quais seriam?
R. Sim, os ritmos brasileiros e cubanos são extremamente difíceis de coordenar no início, mas todo ritmo bem tocado não é nada fácil como parece para quem ouve, até os mais ingênuos de percepção.

4. Quais seriam os ritmos mais fáceis de se executar na bateria?
R. Como lhe disse, tocar "bem" um ritmo não é tão simples, mas, com certeza, o pop rock é um dos mais fáceis.


Foto Cris Costa
Foto Cris Costa
7. Quais são as maiores dificuldades no estudo da bateria?
R. Acredito que a maior delas é a força de vontade e concentração. Hoje, com acesso fácil ao mundo tecnológico, as pessoas estão com dificuldade tremenda de concentração. Tirando isso, acredito que o resto se tira “de letra”.

8. Qual seria o tempo mínimo para alguém se dedicar diariamente ao estudo da bateria para ter uma boa evolução no aprendizado?
R. Essa é uma resposta difícil. É muito variável de pessoa para pessoa, mas menos que 2 a 3 horas diárias, não são indicadas para se transformar em um grande baterista.


5. Quais são as peças básicas de uma bateria?
R. Bateria é formada por: Bumbo, caixa, 2 tons, surdo, pratos (Hi hat, Ride e crash) e ferragens para sustentar tudo isso.

6. Para se tocar bateria é necessário estudar teoria musical?
R. Sim, é necessário, mesmo assim existem ainda alguns bateristas que tocam “de ouvido”, mas o campo de trabalho é muito pequeno e hoje em dia isso é cobrado em todos lugares.



Foto Tuco on track
Foto Tuco on track
9. Tocar bateria exige preparo físico também?
R. Sim, mas não é tão grande quanto as pessoas imaginam. Isso depende também do estilo, se for tocar um carnaval na Bahia é melhor que esteja muito bem preparado, mas no convencional não precisa tanto.

10. O que você diria para quem pretende aprender a tocar bateria?
R. Se realmente gosta, siga em frente! Vale todo o esforço, mas se realmente, amamos tocar. Se não, esqueça! Como diz um amigo meu: Viver de música é para os fortes! O resto fica no caminho e não suporta todas as intempéries da profissão.


11. Qual é o campo de atuação profissional para um baterista?
R. São muitos, desde dar aulas (particulares, faculdades, escolas etc..), gravações, workshops, acompanhar artistas, escrever livros didáticos, projetos culturais, etc... Fora ter sua própria banda e gerenciar sua carreira.

12. Você gostaria de deixar algum contato (site, e-mail, etc) para eventuais contatos de interessados?
www.jbtrio.com.br
www.facebook.com/jbtriooficial
Foto Tuco on track
Julio Bittencourt - Bateria e Percussão

Formado pela Universidade Livre de Música Tom Jobim, estudou com grandes bateristas como: John Riley, Zé Eduardo Nazário, Duda Neves, Toniquinho (baterista da Jazz sinfônica), participou do Curso de Percussão Popular na USP-SP e concluiu o curso Técnico de percussão pelo Conservatório Dramático e Musical “ Dr.Carlos de Campos “ de Tatuí.

Idealizador de projetos como:

· Orquestra de Baterias (apresentando em várias cidades do Vale do Paraíba);

· Projeto Orquestra na Escola (levando às escolas estaduais um quarteto de metais);

· Projeto Terças Musicais (realização de shows de jazz, bossa nova, música erudita, todas as terças-feiras no Espaço Cultural IMB gratuitamente para a população);

· Projeto Música na Praça (levando a praça pública música e informação)

Foi professor de bateria e percussão no Projeto Guri.

Atualmente dirige o Instituto Musical Bittencourt (IMB) – Cruzeiro-SP, onde ministra aulas de bateria e percussão.
 
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