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Quem faz? > Músicos e Letristas
Gui Amaral é um excelente músico! Ele faz da bateria, o instrumento musical que escolheu, uma extensão da sua alma.
 
Talento + Sensibilidade + Dedicação. A soma de tudo só poderia ter resultado em um grande Músico.
 
Fala Maestro aplaude o seu talento! Vamos acompanhar a sua entrevista?

 
 
01. Gui Amaral, em que cidade e estado você nasceu?
 
R: Nasci em Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais.

 
 
02. Quando a Música surgiu em sua vida?
 
R: Desde pequeno brincava com meu irmão revezar entre cantor e plateia. Fazíamos "shows" em cima do sofá colocando um disco por dia de alguma banda ou artista. Mas aos 12 tentei aprender a tocar violão, mas infelizmente, meu professor não sabia ensinar. Anos mais tarde isso me ajudou muito a saber o que não fazer com os primeiros alunos (risos).

 
 
03. Como foi o seu caminho de estudos para o seu aperfeiçoamento como músico?
 
R: Aos 13 anos comecei a fazer aulas de bateria. Era o que eu sempre quis, não era muito o que minha mãe tentava me convencer. Mas não teve jeito. Comecei e quando sentei na frente de uma bateria pela primeira vez, senti que seria pra sempre.
 
Ainda em minha cidade natal tive aula com um professor durante 4 meses, logo ele não pôde mais e mudei de professor. Mais alguns meses e este também não pôde mais. Nenhum deles tinha me ensinado a ler partitura, então fui atrás disso sozinho e comprei livros e aprendi a desenvolver leituras, técnicas e coordenações por conta própria. Tive minha primeira banda de música autoral aos 16 anos e aos 17 já tinha um disco gravado. Aos 18 fui aprovado na "Bituca"- Universidade de Música Popular. Lá tive aulas gratuitas com  Lincoln Cheib (atual baterista do Bituca, Milton Nascimento), Ian Guest, entre outros.

 
 
04. O que você diria para quem quer iniciar os seus estudos como baterista?
 
R: Basta ter vontade, procurar um bom professor, porque senão pode acabar como meu professor de violão e vamos desanimar de estudar. E tomar cuidado com informação não é conhecimento. O "mestre-you-tube" pode ter tudo, mas você tem que ter muita disciplina e sabedoria pra transformar tal informação em conhecimento.

 
 
05. Você poderia citar alguns bateristas que você gosta de ouvir?
 
R: Carter Beauford, Bill Stewart, Brian Blade.

 
 
06. Algum gênero musical o atrai mais?
 
R: Há músicas boas e ruins em todos os gêneros.

 
 
07. Você já atuou com grandes artistas. Poderia nos contar algumas histórias destas participações?
 
R: Numa noite no bairro da Vila Madalena em São Paulo, estava tocando com Rafael Castro, excelente artista, um dos melhores que já trabalhei, e eis que termina o show e comento com um amigo: Você viu aquele cara que tava na primeira fila assistindo tudo atentamente? Ele é igualzinho o Edgard Scandurra. Daí meu amigo respondeu: É porque é o próprio. E semanas depois Edgard me liga pra tocar junto com ele em um de seus projetos, Pequeno Cidadão.
 
Já toquei com Aíla, grande artista de Belém do Pará. Siso, mineiro que reside em São Paulo. Léo Cavalcanti, Tigre Dente de Sabre, entre outros.

 
 
08. Fale-nos dos seus novos trabalhos, seus shows, entre outras atuações na Música.
 
R: Dou aulas de bateria, toco com Lia Paris, grande artista paulistana, recentemente fizemos uma turnê europeia que passou na França, Alemanha e Portugal. Também toco em eventos particulares com Mauro César, quem quiser ver o trabalho, só acessar no instagram: @mare2mares ou me procurar por @guiamaralbatera.

 
 
09. Como você define o atual quadro da Música Popular Brasileira?
 
R: Esses rótulos são bem difíceis de definir, não é verdade? Hoje o que é música pra vender e agradar a massa se confunde com popular, a música do povo brasileiro. Nossa raiz é mais rica do que o cenário musical de hoje. E infelizmente o conteúdo não é tão interessante. Mas se pesquisar artistas que não estão na mídia, com certeza ainda achamos joias por aí.

 
 
10. A Música já há muito tempo não possui espaço nas escolas. A matéria que ainda resiste é a Educação Artística, mas ela "pretende" abarcar em uma única matéria Artes tão diferentes que tudo acaba sendo abordado superficialmente. O que você pensa sobre isso?
 
R: O país, principalmente pelo quadro político que vivemos hoje, não quer investir nem em educação básica, o que diria em um assunto específico dentro da arte? Contrato de novos professores, material, instrumentos. É um "gasto" para o governo. Além de elevar a cultura de quem eles querem que o acesso seja menor. Portanto se ainda há pelo menos um giz de cera e alguém orientando aquela criança que ela consegue e pode se expressar de alguma forma, já tem todo meu apoio.

 
 
11. O que Gui Amaral ainda não fez na Música e que gostaria de fazer?
 
R: Demorei a responder esta. Talvez seja mais um reviver do que fazer algo novo. Já fiz trilha ao vivo em peça de teatro, já toquei junto com dançarino. Apenas dança e bateria. Mas o que eu tenho mesmo vontade é de integrar uma banda de axé e viajar com ela bastante. Já toquei em banda de axé, no interior de Minas, mas quero uma proporção grande disso. Quem sabe essa entrevista gere um convite para tal?

 
 
12. Que mensagem você gostaria de deixar para os internautas da Fala Maestro – a web revista de todas as Artes?
 
R: Seja positivo, agradecer o que tem é melhor que reclamar do que não tem.

 
 
Links para ouvir o sempre excelente trabalho musical de GUI AMARAL:

 
 
Um cover de Dave Matthews Band.
 

 
 
Uma versão de "Ai que saudade d'ocê + Eu só quero um xodó" com Mauro César
 

 
 
Estúdio Showlivre com Rafael Castro - Pra Vender Mais
 
 
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