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Quem faz? > Músicos e Letristas
 
LUÍS PULVINO

Ele, antes mesmo de começarmos “oficialmente” a nossa entrevista, nos disse: “A Música para mim é um Hobby. Mas um Hobby levado a sério, afinal muitos anos da minha vida estudei música, inclusive estudei teclado e piano erudito na infância e adolescência, aprendi a ler partituras”.
 
Ele complementou: “Hoje, temos a Banda Herbie 53, que toca aqui na região, sendo que nenhum dos integrantes vive da música (Um é dentista, eu sou advogado/professor, outro é bancário, outro é empresário alimentício e, por fim, o quinto membro é empresário do ramo da construção civil).
 
 
Depois desta “pré-entrevista”, iniciamos a nossa conversa. Convido você a conhecer um pouco mais sobre o guitarrista Luís Pulvino. Vamos lá?
 

1. Por que você escolheu a Música?

R. Embora não trabalhe efetivamente com a música (pois sou músico amador, e advogado/professor de profissão), desde meus 8 ou 9 anos estudei algum tipo de instrumento musical. A música sempre foi uma boa maneira para me expressar: se estou triste ou se estou feliz, ela está inserida em meu dia a dia.

2. Quais foram os seus caminhos no estudo da Música?
 
R. Inicialmente estudei teclado (por cerca de 7 anos), sempre por partitura, incluindo estudo erudito de piano (por quase 4 anos). É claro que para as teclas, esses períodos são muito curtos. Iniciei por volta dos meus 8 anos (1993 ou 1994) de idade e parei por volta dos 15 anos (entre 2000 ou 2001), no período de ensino médio e vestibulares.
 
Neste período, ainda tentei estudar violino, o qual estudei por 1 ano e meio, mas considero que não sei tocar o instrumento, haja visto tal período não ser suficiente para tocar nenhuma música de maneira correta no referido instrumento. Sendo ele um instrumento de escala não temperada, é muitíssimo difícil um simples solfejo de uma escala maior.
 
Minha primeira guitarra veio nesse período (por volta do ano 2000), embora eu não tocasse o instrumento, nem possuísse equipamentos para a real experiência do instrumento.
 
Tive algumas aulas de guitarra apenas no ano de 2009, depois parei novamente, por compromissos profissionais.
 
Voltei, de fato, à música, no final de 2015, quando iniciei os estudos de guitarra de maneira um pouco mais séria.
Só então pude ter a oportunidade de adquirir instrumentos e equipamentos melhores, além, claro, ter tido a chance de conhecer minha atual Banda e participar de diversos eventos na região.
 

3. O que a guitarra representa para a sua vida?
 
R. A guitarra é uma grande companheira. Em bons e maus momentos está lá ela sempre permitindo me expressar (ainda que dentro de minha grande limitação técnica).
 

4. Há algum gênero musical em especial que você goste de tocar?
 
R. Como dito, estudei piano e teclado, acompanhando músicas eruditas, bem como canções de música popular brasileira. Isso me fez "aprender" a gostar de muitos estilos diferentes.
Também já toquei durante 4 anos na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora aqui em Cruzeiro (independente da religião, acredito que a música religiosa seja uma ótima oportunidade para desenvolver o talento musical de vários músicos).
 
Hoje em dia toco em uma Banda que reproduz músicas dos anos 80 e 90 do Rock Nacional.
Mas talvez o estilo e período da música que me encante mais é o Rock Clássico dos anos 70 e Hard Rock dos anos 80.
 

5. Você compõe? Se sim, como acontece para você o processo de composição musical?
 
R. Não componho. O máximo que faço é praticar improvisos, sejam eles em jams com outros músicos, ou com playbacks pré-gravados. Em que pese não seja propriamente uma composição, gosto muito de improvisar, tentando utilizar escalas sempre diferentes, de modo que eu não me sinta 'preso' à uma música já existente.
 

6. Qual foi o momento mais marcante da sua carreira musical?
 
R. Na época em que eu tocava teclado, acredito que as participações no famoso FEMUC (Festival de Música Cristã) aqui em Cruzeiro foram os momentos mais marcantes (tivemos um bom 3º lugar, por volta do ano 2000).
 
Já tocando guitarra com minha atual Banda, Herbie 53, este ano (2018) em Fevereiro, pudemos tocar num evento em Aparecida/SP abrindo o show do grande cantor e compositor Kiko Zambianchi! Após o show, pudemos conversar por um bom tempo com ele, foi muito gratificante!
 
No mesmo mês, tocamos no encontro Anual da Harley Davidson Brasil, em Passa Quatro juntamente com a Banda Turnê.
 
Como bônus, no ano passado fechamos uma grande Pizzaria da cidade, e fizemos um Show de músicas dos anos 80 e meu Pai estava na plateia. Tocamos, dentre várias outras músicas, a música preferida dele: "Sonífera Ilha" (dos Titãs), e foi emocionante vê-lo nos assistindo!
 

7. Como você vê a atual música brasileira?
 
R. Hoje existe a música feita para a "venda rápida", o fast food musical, a música da grande mídia, que, a meu ver, precisa ser ouvida com cuidado.
 
Mas existem MUITOS projetos musicais de qualidade quando se procura com afinco. Existem ainda os cenários musicais do rock, do rap, do bom samba, da mpb, inclusive cenários específicos na maioria das cidades. Existem músicos e bandas que não tem projeção nacional ou nem regional, mas que são grandes talentos.
 
Acredito que se deva dar valor hoje ao que está perto de você, em sua cidade ou região. Procurando, achamos bastante variedade de qualidade perto de nós.
 

8. O que poderia ser feito para que existisse um espaço maior para músicos?
 
R. Acredito que não exista uma fórmula mágica, nem uma ferramenta que possa consertar isso à força. Vemos que tudo que vem à força não gera resultados verdadeiros. Acredito que os músicos precisariam se valorizar, precisariam aprender a dizer não àquilo que não corresponde aos seus ideais, mas sabemos que quanto àqueles que fazem da música sua profissão, é muito difícil dizer não a certos trabalhos, pois precisam pagar suas contas ao final do mês.
Vivemos hoje em um mundo do "descartável", do "rápido", do "digital".
Não existe mais espaço para o "Ofício" clássico, como por exemplo, do sapateiro. Hoje compra-se um sapato novo.
A música invariavelmente sofre com esse mesmo problema. A falta de educação do povo gera a diminuição do senso crítico comum, passando-se a tolerar o que talvez não tenha qualidade. Mas ainda sim, acredito que partirá dos próprios músicos a retomada da boa música!
 

9. Qual seria a mensagem que você deixaria para os internautas da nossa web revista Fala Maestro?
 
R. Por mais clichê que possa parecer, eu acredito que se você tem um sonho, você tem que correr atrás dele. Principalmente na música. Não se tornou um grande artista? Monte uma pequena banda. Estude música. Procure as fontes do passado, do presente. Tenho certeza absoluta que a música nos recompensa de várias formas. Seja num palco, seja sozinho, dentro de casa. Mas se alguém tiver vontade de ter a música em sua vida, simplesmente tenha.
 
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